Criança e consumo
O relançamento do livro O Rei de Quase-Tudo é uma ótima oportunidade de falar sobre esse assunto com seu filho
Cristiane Rogerio
Precisa ser realmente um mestre para ensinar algo para a criança em um livro sem chama-la de boba. O mineiro Eliardo França faz isso muito bem, e há mais de 40 anos presenteia os leitores com suas criativas obras. Um jeito de conhecer sua, digamos, essência, é aproveitar o relançamento de O Rei de Quase-Tudo (Ed. Global, R$ 27), um de seus principais livros.
Na história, um rei que já tinha terras, exércitos e ouro, também quis as flores, os frutos, os pássaros, as estrelas e o sol. Mas ele não ficou feliz: quando teve o que queria, perdeu tudo que eles lhe proporcionavam.
Bem, em tempos de discussões sobre consumo excessivo em voltas das crianças, esta aí uma ótima oportunidade para tocar no assunto. A imagem do reizinho, o tom simples do texto e a escolha das referências fáceis de o leitor se identificar. Ajudam a conversa em casa fluir de maneira sutil, sem lição de moral nem para a criança, nem para os pais.
Na história, um rei que já tinha terras, exércitos e ouro, também quis as flores, os frutos, os pássaros, as estrelas e o sol. Mas ele não ficou feliz: quando teve o que queria, perdeu tudo que eles lhe proporcionavam.
Bem, em tempos de discussões sobre consumo excessivo em voltas das crianças, esta aí uma ótima oportunidade para tocar no assunto. A imagem do reizinho, o tom simples do texto e a escolha das referências fáceis de o leitor se identificar. Ajudam a conversa em casa fluir de maneira sutil, sem lição de moral nem para a criança, nem para os pais.
Fonte: Revista Crescer
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