terça-feira, 6 de março de 2012

Ações do PSE paralisaram em Santa Luzia do Pará

O nosso município aderiu a Semana da Saúde da Escola, porém não está podendo por as ações em prática, mas informamos que em mais de 2000 municípios brasileiros as atividades estão ocorendo normalmente e a gente divulga este trabalho em prol da Saúde e Educação brasileira.

Terça-feira, 06/03/2012, 03h02
Mutirão contra a obesidade infantil
Diante dos dados cada vez mais alarmantes sobre a obesidade infantil no Brasil, equipes do Ministério da Saúde iniciaram ontem um mutirão em 22 mil escolas públicas de 2.000 cidades brasileiras para alertar os estudantes contra os perigos da vida sedentária aliada aos maus hábitos alimentares.

Durante toda a semana, profissionais do Programa Saúde da Escola vão pesar e medir os alunos, calcular o Índice de Massa Corpórea (IMC) e encaminhar os que estiverem com excesso de peso para as Unidades Básicas de Saúde, onde serão examinados e orientados. O trabalho é o primeiro de uma série do programa Semana de Mobilização Saúde na Escola, lançado em uma escola de Belo Horizonte pelo Ministério. A previsão é que mais de 5 milhões de alunos com idade entre 5 e 19 anos sejam atendidos até sexta-feira.
Estudo da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SDEM) mostra crescimento preocupante dessa epidemia, principalmente entre as crianças, nos últimos 20 anos. O sobrepeso já atinge 34,8% dos meninos e 16,6% das meninas de 5 a 9 anos, contra 15% e 11,9% em 1989. No mesmo período, a obesidade saltou de 4,1% para 16,6% entre os garotos nessa idade, e de 2,4% para 11,8% entre as garotas. O secretário de Atenção à Saúde do Ministério, Helvécio Magalhães, disse que o problema necessita de intervenção “o mais rápido possível”. “Temos que agir agora para não termos uma geração futura de obesos, hipertensos, diabéticos, com riscos cardiovascular, renal e cerebral aumentados”.
De acordo com ele, é mais fácil tratar a obesidade nas crianças e adolescentes, por isso o governo decidiu abrir o novo programa com esse tema. As famílias também serão convidadas a visitar as UBS para conhecerem os serviços ofertados. Magalhães explica que elas são capazes de resolver até 80% dos problemas de saúde das pessoas, desafogando hospitais de referência da região.

A presidente do Departamento de Obesidade da SBEM, Rosana Radominski, analisa que, nas crianças, a velocidade, em termos de excesso de peso e obesidade, está muito maior do que nos adultos. “Isso tem a ver com a mudança da cultura. Hoje, tem uma inversão nutricional”, afirmou, lembrando que a renda das famílias cresceu, mas não trouxe junto uma educação familiar para que a alimentação fosse corrigida. (Agência Estado)
Fonte: Jornal Diário do Pará

segunda-feira, 5 de março de 2012

Pensamento do Dia:

O que mais me surpreende na humanidade são os homens. Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a sáude. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer. E morrem como se nunca tivessem vivido.

Dalai Lama

SEMED informa: Mais aprovações no vestibular 2012

Desta vez as felizardas foram Ivone Oliveira da comunidade do Broca e Dalila da Silva  da comunidade do Km18, a mesma passou em Técnico em Agropecuária pelo IFPA Castanhal, e registramos aqui o nosso orgulho por ver mais uma luziense se superando nas dificuldades e conquistando seu espaço. Ela é a demonstração viva de que juntos pela educação somos mais fortes!
Parabéns Ivone e Dalila e a todos que fazem parte desta história

SEMED informa:

História do Dia Internacional da Mulher
História do Dia Internacional da Mulher, significado do dia 8 de março, lutas femininas, importância da data e comemoração, conquistas das mulheres brasileiras, história da mulher no Brasil, participação política das mulheres, o papel da mulher na sociedade
 

História do 8 de março

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Objetivo da Data 

Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.


Conquistas das Mulheres Brasileiras 

Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.


Marcos das Conquistas das Mulheres na História 

 

- 1788 - o político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação política, emprego e educação para as mulheres.

- 1840 - Lucrécia Mott luta pela igualdade de direitos para mulheres e negros dos Estados Unidos.

- 1859 - surge na Rússia, na cidade de São Petersburgo, um movimento de luta pelos direitos das mulheres.

- 1862 - durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela primeira vez na Suécia.

- 1865 - na Alemanha, Louise Otto, cria a Associação Geral das Mulheres Alemãs.

- 1866 - No Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o direito de voto para as mulheres inglesas

- 1869 - é criada nos Estados Unidos a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres

- 1870 - Na França, as mulheres passam a ter acesso aos cursos de Medicina.

- 1874 - criada no Japão a primeira escola normal para moças

- 1878 - criada na Rússia uma Universidade Feminina

- 1901 - o deputado francês René Viviani defende o direito de voto das mulheres

A SEMED antecipa as homenagens

Semana da Mulher

Programa Saúde nas Escolas inicia suas ações 2012 em todo Brasil

05/03/2012 08h49 - Atualizado em 05/03/2012 08h49
Ação de prevenção à obesidade infantil é lançada em escolas de SP
Semana de Mobilização Saúde na Escola acontece em 535 colégios.

Iniciativa vai envolver alunos com idade entre 5 e 19 anos.
Do G1 SP
Comente agora
Começou nesta segunda-feira (5) a Semana de Mobilização Saúde na Escola para prevenção e controle da obesidade infantil. A ação do Ministério da Saúde acontece em 535 escolas públicas do estado de São Paulo. Outros estados também participam da campanha.
Na Grande São Paulo, mais de 70 escolas públicas de Guarulhos, Santana do Parnaíba, Itapecerica da Serra e Taboão da Serra serão alvo desta campanha.
A iniciativa vai envolver alunos com idade entre 5 a 19 anos, além de agentes de saúde, educadores e pais. No Brasil, segundo o IBGE uma em cada três crianças com idade entre 5 e 9 anos estão com peso acima do recomendado pela OMS. O índice de jovens de 10 a 19 anos com excesso de peso passou de 3,7%, em 1970, para 21,7%, em 2009.
O combate à obesidade infantil pode evitar a hipertensão e diabetes. Segundo Cristina Passeri, coordenadora da Semana de Mobilização Saúde na Escola em Guarulhos, as crianças serão pesadas, medidas para, em seguida, se fazer uma avaliação nutricional. Se necessário, elas serão encaminhadas para unidades básicas de saúde para acompanhamento médico. “Haverá palestras aos pais orientando sobre a alimentação saudável”, disse Cristina em entrevista ao Bom Dia São Paulo.
 

Hoje deveria iniciar a I Semana da Saúde nas Escolas em nosso município

A Semana Saúde na Escola acontecerá anualmente  a partir  de 2012  com  um  tema  de  mobilização  nacional.  Para  o  ano  de  2012  foi  escolhido  o  tema  de prevenção  da obesidade.  Essa  Semana é uma  parceria entre os Ministérios da Saúde e da Educação e acontecerá entre os dias 05 à 09 de março de 2012 na sede e nas comunidades do município para os  escolares  e  suas  famílias,  com  o  intuito  de  alertar  para  a  importância  das  boas  condições  de  saúde  para  a  melhoria  no  desenvolvimento  pleno  da criança/adolescente tanto na escola como na formação da cidadania, visando a aproximação da população com a Atenção Básica à Saúde.
A SEMANA DA SAÚDE É A MOBILIZAÇÃO INICIAL DO ANO PARA AS AÇÕES PRATICAS DO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA EM SANTA LUZIA DO PARÁ.
A Prefeitura municipal de Santa Luzia do Pará através das Secretarias de Saúde e Educação se comprometeu em realizar as ações de avaliação antropométrica e orientação às famílias sobre a alimentação saudável no combate a obesidade, com palestras direcionadas pela Nutricionista, médicos e enfermeiros do município com o apoio direto das Equipes de PSF próximo à escola abrangida por esta mobilização.
Publico-alvo: Estudantes do ensino fundamental (6º ao 9º ano) e alunos do 1º ano do Ensino médio

Atividade a ser exercida: Avaliação antropométrica (peso e altura) dos alunos do ensino fundamental e médio, bem como atividades educativas com profissionais do CASF / NASF (educadores fisicos e fisioterapeutas)

Profissionais envolvidos: Nutricionista, agentes de saúde, enfermeiros, pedagogos, núcleos gestores e professores.

GRUPO DE TRABALHO INTERSETORIAL – GTI / PSE – SANTA LUZIA DO PARÁ
Contatos:  semed.slp.com@gmail.com

CORREIO LUZIENSE: Movimentos Sociais de Santa Luzia do Pará, realiza...

CORREIO LUZIENSE: Movimentos Sociais de Santa Luzia do Pará, realiza...: Imagem: Fotojornalista Rogério Corrêa A manifestação que foi organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e pelo Sindicat...

sexta-feira, 2 de março de 2012

SEMED recomenda: Texto especial

quinta-feira, 1 de março de 2012


Conviver com pessoas muito especiais

Ao longo da vida encontramos e convivemos com muitas pessoas diferentes, na família, na escola, no trabalho, no lazer. Na juventude estamos abertos a muitas pessoas e grupos diferentes. É uma fase de experimentação. Aos poucos afunilamos as escolhas, reduzimos o número de amigos, mantemos relações mais estáveis, em geral de casal com filhos. Eventualmente descobrimos algumas pessoas diferenciadas, com as quais nos identificamos rapidamente, que suscitam nossa admiração. Elas se incorporam ao nosso círculo de amigos, trazendo vitalidade, frescor, ampliando nossos horizontes.

A vida, de repente, pode nos surpreender com o encontro inesperado com uma pessoa muito especial, que intuitivamente percebemos que vale muito a pena conhecer mais profundamente, conviver intimamente e torná-la nossa parceira exclusiva. Só que dar esse passo pode implicar em realizar mudanças profundas, como sair de relacionamentos estáveis anteriores, avaliar o que será melhor para os filhos, ter coragem para enfrentar o novo e o risco de que o relacionamento se esvaia com o tempo.
Não há garantia antecipada de que uma decisão será melhor que outra, mas quando você encontra essa pessoa, a assume completamente e quando o tempo reafirma a validade dessa escolha, a vida ganha uma dimensão de plenitude desconhecida, tudo adquire um sentido mais profundo, ao desenvolverem os dois uma cumplicidade maravilhosa, abrangente, se ajudando, completando, numa cumplicidade e sinergia crescentes.

Num mundo em que passamos tanto tempo convivendo com pessoas, principalmente no trabalho e na Internet, em que predominam mais as aparências do que a realidade, nossa vida se ilumina quando conseguimos ter um grupo de pessoas nas quais confiamos e com as quais podemos contar sempre, ficar a vontade, sem fazer cerimônia, mostrando-nos como somos. A vida vale muito a pena com amigos fieis e principalmente no relacionamento com um companheiro(a) em clima de total confiança.
Realização profissional, sucesso econômico e social são objetivos interessantes, mas a realização maior se dá na capacidade de desenvolver nossa autonomia, liberdade integrada com relacionamentos verdadeiros, confiáveis e estáveis com pessoas que nos ajudam a crescer num clima de confiança e respeito.

Muitos dizem que isso é utópico, que os relacionamentos hoje são muito interesseiros e descartáveis. Muitos focam demais as redes sociais, como espaços de convivência. Tudo depende do que queremos construir, dos valores que cultivamos, das atitudes profundas com que enfrentamos a vida.
Se somos pessoas que evoluem sempre, em todas as dimensões, atrairemos pessoas mais interessantes e maduras emocionalmente. Se somos dependentes e infantis, atrairemos também pessoas mais dominadoras e complicadas, o que ampliará nossas deficiências e dependências e dificultará o caminho para a nossa realização.

Podemos aprender a fazer melhores escolhas com o tempo, sendo mais observadores, não entrando de cabeça em qualquer relacionamento ou amizade, avaliando realisticamente todas as situações que se nos apresentam no dia a dia e nas redes sociais. É um mix de intuição inicial com avaliação continuada, indispensáveis ambas para tomar decisões mais confiáveis em um campo tão movediço como o dos sentimentos e afetos.

Quando eu evoluo, começo a sintonizar com pessoas que se encontram em patamares, movimentos e valores semelhantes. Se sou coerente, verdadeiro na comunicação com os demais, encontrarei algumas pessoas – entre muitas que não nos apreciarão – que compartilharão também dessas mesmas atitudes e postura diante da vida. Haverá uma crescente sintonia, compartilhamento, confiança.
A vida vale muito a pena quando conseguimos crescer em autonomia, liberdade pessoal e em convivência íntima com pessoas confiáveis, interessantes e especiais.

Postado por Moran às 10:24

quinta-feira, 1 de março de 2012

Notícia importante:

O estudante Jeferson Ricardo Almeida da Comunidade do Km 18 e da Escola Municipal Odilon Camurça é o nosso orgulho. Isso porque depois de seu ótimo desempenho na Olímpiada de Matemática do Ministério da Educação, o mesmo foi convocado a fazer um curso de iniciação científica ofertado como aperfeiçoamento de suas habilidades e aqui fazemos questão de publicar o nosso reconhecimento e votos de muito sucesso! para ele e sua família.    

SEMED informa:


Professores já ameaçam fazer greve


Piso salarial

Ameaça é início da pressão para pagamento do piso pelo governo

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp) afirmou que existe a possibilidade do ano letivo de 2012 não começar em abril, conforme o previsto no calendário da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), caso o governo estadual não se comprometa a pagar o novo piso de R$ 1.451,00, anunciado pelo Ministério da Educação anteontem. O secretário de comunicação do Sintepp, Antônio Neto, disse que a decisão dessa paralisação foi tomada em assembleia, realizada na última semana no Centro Arquitetônico de Nazaré (CAN), e deverá ser ratificada no XX Congresso Estadual do Sintepp, que se inicia amanhã e se estende até o dia 3, na sede social do Paissandu.


O secretário do sindicato disse ainda que o governo federal anunciou tardiamente o aumento de 22,22% do piso salarial. Segundo ele, a divulgação foi feita fora do prazo determinado pela lei, que seria em janeiro. Com isso, na avaliação do Sintepp, os governos estaduais e municipais não poderiam incluir em seus orçamentos a proposta de aumento aos professores. "O artigo 5º da lei, que determina esse anúncio em janeiro, não foi cumprido", acrescentou.

Neto ressaltou ainda que esse valor ainda não contempla as condições de trabalho do professor da rede pública, junto com a jornada e a hora-atividade. O representante do sindicato avalia que o valor anunciado ainda está distante do que determina a Lei do Piso, que seria o pagamento de R$ 1.947,00.

Fonte: O Liberal, em 01 de março de 2012

SEMED Recomenda:

01/03/2012 - 08h00
Confira dicas de livros para leitores iniciantes
DE SÃO PAULO

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Fotos Divulgação


Capas do livro "Estela - Rainha da Neve"

Dois livros com ilustrações bem bonitas e histórias curtinhas foram lançados pela editora Brinque-Book.
"Estela - Rainha da Neve" (R$ 33,20), de Marie-Louise Gay, mostra a alegria de compartilhar descobertas. A menina Estela acompanha o irmão mais novo tendo contato pela primeira vez com a neve. Enquanto se mistura ao gelo, o garotinho curioso quer saber da irmã se podemos comer neve, se as palavras congelam, se o boneco de neve come gelo.
O livro faz parte da série "Estela", que conta com mais quatro livros.



Capa do livro "Chapéu"

Outra dica é o livro "Chapéu" (R$ 31,80), de Paul Hoppe. Nele, um menino encontra um chapéu perdido em um banco e pensa em mil utilidades para o objeto: proteger da chuva, caçar ratos, virar barco.
Mas, antes de pegá-lo, ele pensa duas vezes. Afinal, será que o chapéu não tinha um dono? Fica, então, a imaginar quem poderia ser.

BLOG DO VICENTE CIDADE: Negão do Pará: Nota de Esclarecimento do Prefeito ...

BLOG DO VICENTE CIDADE: Negão do Pará: Nota de Esclarecimento do Prefeito ...: Negão do Pará: Nota de Esclarecimento do Prefeito Louro de Santa ... : Nota de Esclarecimento do Prefeito Louro de Santa Luzia do Pará ...

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Santa Luzia Anauê!: Punição ao Bullyng

Santa Luzia Anauê!: Punição ao Bullyng: 28/02/2012 12h12 - Atualizado em 28/02/2012 15h23 Pais são condenados por bullying cometido pelas filhas em escola Caso ocorreu em Ponta Gro...

Punição ao Bullyng

28/02/2012 12h12 - Atualizado em 28/02/2012 15h23
Pais são condenados por bullying cometido pelas filhas em escola
Caso ocorreu em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, no Paraná.
Família da vítima deve receber R$ 15 mil pelo corrido.
Adriana Justi Do G1 PR
Os pais de duas adolescentes de Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, no Paraná, foram condenados pela Justiça a pagar R$ 15 mil de indenização para a família de uma adolescente que foi vítima de bullying. O caso aconteceu em um colégio particular em 2010 e a decisão ocorreu em primeira instância em fevereiro deste ano. Os pais, que foram responsabilizados pela atitude das menores e condenados, ainda podem recorrer.
Segundo o advogado de defesa, Carlos Eduardo Biazetto, duas colegas de sala da vítima conseguiram a senha do perfil do site de relacionamentos e violaram a conta da adolescente. Elas postaram mensagens pornográficas e alteraram a fotografia do perfil.
"Após postar as mensagens, as autoras do crime ainda cancelaram a senha da vítima, o que impediu que ela soubesse o que estava acontecendo. Durante mais ou menos dois meses, ela e irmão, que também aparecia em algumas fotos, viraram motivo de chacota e também foram ameaçados por vários colegas", contou o advogado.
A professora percebeu o problema e acionou os pais da vítima para comentar sobre o caso. "Uma outra colega de sala ouviu as suspeitas comentando da alteração na internet e avisou a professora. Os pais chamaram a polícia e as adolescentes acabaram confessando o crime", completou Biazetto.
O advogado de acusação foi procurado pela reportagem mas não foi encontrado.                                                            

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Entrevista

Domenico de Masi - Entrevista

'Gates, não. Niemeyer'



Italiano Domenico de Masi diz que arquiteto
é exemplo prático do seu conceito de ócio criativo

Estadão.edu

O sociólogo italiano Domenico de Masi virou celebridade com o livro O Ócio Criativo, de 1995, um elogio à criatividade como valor fundamental no mundo do trabalho pós-industrial. Presidente da S3 Studium, escola voltada às “ciências organizativas”, e professor universitário, ele foi um dos destaques da 18.ª Educar/Educador, misto de feira e congresso educacional realizado este mês em São Paulo.
'Há uma forte diferença entre
digitais e analógicos'

Um dos temas que o senhor foi convidado a abordar em São Paulo é o desafio de estimular a criatividade nas empresas. Como é possível fazer isso?
Todas as organizações, pela sua natureza, tendem a se burocratizar e a perder competitividade. Para evitar essa entropia natural é preciso motivar as pessoas que trabalham na organização e ajudá-las a gerenciar a mudança de modo criativo. Ora o que é a criatividade? É uma síntese de fantasia e concretude, que pode ser feita por meio de grupos criativos nos quais coexistam personalidades com essas duas características e uma liderança do tipo carismático.

A maioria das empresas não é a antítese da criatividade?
As grandes organizações são o cemitério da criatividade. As empresas que produziam as máquinas de escrever mecânicas não são as que inventaram as máquinas de escrever elétricas. As que produziam as máquinas elétricas não são as que inventaram as máquinas de escrever eletrônicas. As empresas que fabricavam válvulas não foram as que inventaram o transistor. As grandes empresas não são criativas.

Para não ficar só no mundo empresarial, até porque entre os temas do seminário está a gestão da educação. Uma das maiores máquinas burocráticas de São Paulo é a da Secretaria Estadual de Educação. Como eliminar as barreiras e estimular a criatividade dentro do ambiente escolar, da rede pública?
O ambiente escolar, afortunadamente, tem maior independência. Porque cada professor é livre para escolher o próprio programa, a própria técnica pedagógica, muito mais que um manager para escolher sua equipe e seu método. A escola é um pouco mais livre, também porque lá estão os jovens.

O caminho, então, é cada professor ser visto e ver a si mesmo se como um líder.
Sim, as classes são pequenas, cada professor tem 20, 30 alunos.

Nem tanto. Muitas vezes chegam a 40...
São 40, não são 40 mil. No comércio os números são enormes. Os bancos têm dezenas de milhares de pessoas. Há menor possibilidade de ser criativo. Nas escolas a possibilidade de ser criativo é maior e a de ser burocrático, menor.

O sr. é otimista, então, quanto à possibilidade de a escola ser um lugar de estímulo à criatividade.
O que eu vejo é que nos últimos cem anos todas as revoluções nasceram nas escola e depois foram transferidas para as fábricas. E todas as revoluções foram iniciadas por intelectuais: 68 nasceu em Berkeley, na Sorbonne, em Paris.

O sr. é diretor de faculdade. Acha que o tipo de estrutura e de pensamento que se tem hoje no ensino superior é adequado à formação de pessoas realmente inovadoras, empreendedoras, que façam a diferença na sociedade?
Por sorte ainda existe uma diferença entre escola e empresa. Empresa é muito ligada ao modelo industrial. Vivemos numa sociedade pós-industrial. E as empresas são sempre do tipo taylorista, fordista. As empresas estão baseadas na produção de bens materiais. Mas hoje elas precisam produzir ideias. E não se pode produzir ideias com os métodos pelos quais se produz bens materiais. Não se pode produzir ideias como se produziam antes automóveis ou porcas. É preciso encontrar métodos novos de organização, baseados na coexistência de estudo, trabalho e jogo, que é o que eu chamo de ócio criativo. O ócio criativo não é a preguiça. Não é não fazer nada. É fazer três coisas simultaneamente: estudo, trabalho e jogo.

Então, de alguma forma, essa é uma vantagem da nova geração, a Geração Y como é chamada, que tem essa capacidade de fazer coisas simultaneamente, além de ser familiarizada com o jogo, porque parte da formação dela é com os games.
Mas eu sou contra a multitarefa. É uma loucura.

Bom, existe a crítica de que é uma geração que não tem foco, que é dispersiva.
Sim, dispersiva. Faz muitas coisas que não se somam, se subtraem. O ócio criativo não é uma soma de várias coisas, é uma síntese de estudo, trabalho e jogo. Significa trabalhar jogando. Jogar aprendendo. É um híbrido, que é algo diferente de uma soma.

O sr. buscou inspiração para a tese do ócio criativo em algum personagem específico da história? Quem põe isso em prática hoje?
Acho que, quando trabalha, meu amigo Oscar Niemeyer simultaneamente estuda e se diverte. Ou Chico Buarque, Caetano Veloso. Quando trabalham, eles ao mesmo tempo se divertem e estudam. Acho que qualquer pessoa criativa faz isso.

E quanto ao outros ícones: o sr. admira mais Niemeyer do que um Bill Gates, por exemplo.
Niemeyer mais do que Bill Gates. Porque o Bill Gates tem a doença do industrialismo. Niemeyer não tem essa doença. É filho de uma cultura brasileira, enquanto Bill Gates é filho de uma cultura californiana, americana. O Brasil é mais propenso ao ócio criativo.

A Itália também, não?
Também. Um pouco menos do que o Brasil.

Menos? Com toda essa herança cultural que vocês têm?
Porque a Itália teve um período industrial que o Brasil nunca teve.

Então é melhor para um país ter pulado essa etapa do fordismo?
Sim, sim. O que mata o ócio criativo é o fordismo. O Brasil nunca foi totalmente fordista. São Paulo o é, um pouco. Os Estados Unidos são todos fordistas.


O sr. está na academia. Tem contato com empresas? O que elas acham de suas ideias?
Faço palestras e consultoria para todas as grandes empresas italianas. Também para a Rede Globo e para o Sebrae no Brasil.

Museu de Arte Contemporânea - Oscar Niemeyer

"Acho que um jovem não deve ser nunca maduro,
mas sempre verde, incompleto e experimental e
deve amar a linha curva, livre e sensual,
como diz Oscar Niemeyer."

E qual a reação delas às suas ideias?
Se a agenda é de inovação, a reação é positiva. Se a agenda é reacionária, a reação é negativa.

Com base na experiência na faculdade, como o senhor vê a nova geração?
A situação geracional é de forte diferença entre aqueles que eu chamo de analógicos e os que chamo de digitais. Os digitais são prevalentemente jovens, que têm muita intimidade com a informática, não distinguem muito entre dia e noite, entre dias de feriado e de trabalho. Não têm medo da inovação tecnológica, não têm medo da sexualidade, não sofrem de jet lag, têm confiança no futuro. Acreditam na igualdade entre os sexos. São tolerantes com a homossexualidade. Os analógicos têm pouca familiaridade com a informática, têm medo da tecnologia, do progresso. Têm medo da multirracialidade, distinguem o dia da noite, viajam pouco, não estão no Facebook e assim por diante. São pessoa que olham para o passado, enquanto os digitais olham para o futuro.

Sua análise é muito favorável ao digital e crítica do analógico. Mas quais são os problemas do digital, o que o senhor vê de ruim neles? Além da incapacidade de foco já mencionada, eles são criticados por terem uma expectativa muito grande de conseguir as coisas rápido, sem a disposição de se esforçar, de dar algo em troca.
Acho que essa é uma descrição conservadora (risos). Vivo continuamente com os jovens e entre eles existem todos tipos. Há jovens analógicos, nem todos são digitais. Mas os jovens, de um modo geral, conseguem ser muito entusiasmados, inovadores, se há uma ideologia do progresso e uma liderança carismática.

O sr. é mais digital ou analógico?
Tenho 70 anos, mas sou digital.

Por quê?
Eu não sofro de jet lag.

O sr. está no Facebook?
Não estou. Mas tenho três grupos de fãs. Não estou no Facebook porque não teria tempo de responder.

Para encerrar, que conselho o sr. daria a um jovem?
Um dos aspectos mais importantes da sociedade pós-industrial é a flexibilidade. Eu contraponho dois arquitetos. Um é Le Corbusier. Racionalista, ele dizia “Eu amo a linha reta, a mais breve entre dois pontos, criada pelo homem”. Eu não amo esse pensamento de Le Corbusier. Amo o pensamento de Niemeyer. Ele disse: “Amo a linha curva, livre e sensual. A linha que encontro nos rios e montes de meu país, nas nuvens do céu, nas ondas do mar, no corpo da mulher amada”. E depois conclui: “Das curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein”. Diria ainda uma frase de Gilberto Freyre: “Se depender de mim, nunca ficarei plenamente maduro nem nas ideias nem no estilo, mas sempre verde, incompleto, experimental”. Acho que um jovem não deve ser nunca maduro, mas sempre verde, incompleto e experimental e deve amar a linha curva, livre e sensual, como diz Oscar Niemeyer.
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Entenda hoje:

Ano bissexto, ano da confusão
Está chegando o dia 29 de fevereiro, coisa que não acontece todo ano! Mas por que não?
Máquina do tempo - 24-02-2012

Outro dia alguém perguntou por que o ano bissexto se chama assim, se só acontece de quatro em quatro anos. Fiquei pasma de nunca ter pensado nisso! Por que ano bissexto, e não ano quarto, ano quadrado ou coisa parecida? Fui investigar.
A primeira coisa a considerar é que o ano bissexto existe para corrigir a diferença entre o ano solar e o ano do nosso calendário: a Terra leva 365 dias e 6 horas para girar em torno do sol, mas nosso calendário só tem 365 dias. Ao longo de vários anos, essas horas fazem diferença!
Na Antiguidade, imagine você, já aconteceu de o calendário “oficial” e o ano solar contarem mais de três meses de diferença – o que, é claro, gera uma confusão danada na hora de contar as estações do ano e as épocas de plantio e colheita, por exemplo. Por isso, o imperador romano Julio César decidiu dar um basta e arrumar, com a ajuda de um astrônomo, um calendário que não se distanciasse tanto dos anos solares – assim surgiu o primeiro calendário com ano bissexto.
Após as modificações feitas por Julio César no ano 46 antes da nossa era, durante um bom tempo, ninguém conseguiu contabilizar os anos bissextos direito. Só no ano 8 da nossa era é que as contas foram acertadas (Foto: Wikimedia Commons)
César fez tantas modificações no calendário que ele até passou a se chamar juliano, em homenagem ao próprio imperador. O ano passaria a ter início no dia 1 de janeiro – antes, começava em março – e, para corrigir os desvios passados, decretou-se que o ano 46 antes da nossa era teria 445 dias. As mudanças foram tantas que este ficou conhecido como o “Ano da Confusão”.
Julio César também estabeleceu que, a partir do ano seguinte, haveria um ano bissexto a cada 4 anos. Em vez de criar um novo dia, a ordem era duplicar o dia 24 de fevereiro, o que nos ajuda a explicar a confusão do nome “bissexto”.
Naquela época, os nomes dos dias eram baseados no ciclo lunar. Cada mês tinha três dias fixos: Calendas (lua nova), Nonas (quarto crescente) e Idus (lua cheia). Os outros dias eram chamados em relação a estes. Assim, 24 de fevereiro era chamado de “antediem sextum Calendas Martii”, ou “sexto dia antes da Calendas de Março”. Com a duplicação deste dia nos anos bissextos, ele passou a ser chamado de “antediem bis-sextum Calendas Martii”!
O dia extra foi incluído em fevereiro porque, na época de César, este era o último mês do ano, considerado ao mesmo tempo o mês da purificação e do azar (Foto: Catarina Chagas)
Parecia que o problema do calendário tinha sido definitivamente resolvido, mas ainda não foi desta vez. Tempos depois, novos cálculos mostraram que o ano solar não tem 365 dias e 6 horas, e sim 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos. Com isso, simplesmente a soma de um dia a cada quatro anos não resolvia o problema, porque, depois de muitos anos, estes 11 minutos e 14 segundos também iam fazer diferença.
Quem fez a mudança desta vez foi o papa Gregório XIII, em 1582 – e o calendário passou a ser chamado de gregoriano, como é até hoje. Na época, a diferença entre o ano do calendário e o ano solar já era de mais de 10 dias. Para acertar a diferença, Gregório estabeleceu que, naquele ano, depois do dia 4 de outubro viria o dia 15. Pobre de quem fazia aniversário neste intervalo!
O papa Gregório XIII, ao reformular o calendário, incluiu o dia 29 de fevereiro nos anos bissextos, acabando com a duplicação do dia 24 de fevereiro, proposta por Júlio César (Imagem: Wikimedia Commons)
Para que a diferença entre os dias do ano não voltasse a aparecer, Gregório fez as contas e criou uma fórmula que praticamente resolveu a questão: os anos bissextos agora são os múltiplos de quatro, à exceção dos múltiplos de 100. A exceção à esta exceção é o ano múltiplo de 400, que também é bissexto. Não vai me dizer que achou confuso!

Keila Grinberg, Departamento de História, UNIRIO
Quando criança, gostava de visitar a Biblioteca Nacional, colecionar jornais antigos e ouvir histórias da época de seus avós. Não deu outra: hoje é historiadora e escreve para a coluna Máquina do tempo.

Fonte: Revista Ciência Hoje